quarta-feira, 15 de maio de 2019

terça-feira, 30 de abril de 2019

História em Quadrinhos

História em Quadrinhos

Desde a pré-história o homem primitivo utilizava o desenho como forma de se expressar. Os egípcios usavam como desenho os hieróglifos e vários de seus monumentos revelam sucessões de escritas e desenhos feitas em coluna de pedra relatando histórias ou pequenos acontecimentos. 
Os quadrinhos é a arte de narrar uma historia através de sequências de imagens, desenhos ou figuras impressas. A sua linguagem é formada por elementos como: Requadros, Balões e traços que formam os personagens e os cenários, roteiro (com palavras e as onomatopéias), etc. Os diálogos entre os personagens, seus pensamentos e a própria narração aparecem sob a forma de legendas ou dentro de espaços irregulares chamados de balões.
Conhecidas em outras culturas como Comix (Estados Unidos); Histórias em Quadrinhos (Portugal); Bandes dessinées (França); Fumetti (Itália); Tebéos,(Espanha); Historietos ( Argentina); Muñequitos (Cuba); Magas, (Japão); ou simplismente Gibi (Brasil): as Historias em Quadrinhos vem conquistando um grande número de admiradores, em todo mundo.
As historias em Quadrinhos surgiram em 1896, nas páginas de um jornal americano com o Yellow Kid (O Menino Amarelo). No começo, eram produzidas como um recurso comercial para atrair o público dos jornais. Historias em Quadrinhos, também conhecida como “Arte Seqüencial”, tem forte influencias de outras áreas artísticas como a literatura e o cinema.
Nos Estados Unidos, paralelamente aos quadrinhos de aventura e de ficção científica (Deville, Homem-aranha, Batmem e outros), desenvolve-se a linha dos quadrinho cômicos, conceituais, com personagens que se tornaram muito populares, como o Mickey e o Pato Donald de Walt Disney: Charlie Brown e o Snoopy, de Schulz.
Os quadrinhos são uma forma de comunicação em massa. A técnica ganhou desenvoltura, após 1920. Nos anos seguintes há uma verdadeira explosão da arte cinematográfica. Os personagens são heróis como Tarzan e Flash Gordon.
Personagens como: Batman, Homem-Aranha. Super-Man, Wolverine, Electra, Demolidor, Homem de Ferro, Mulher Aranha, Tio Patinhas, Hulk, Goku, surgiram graças ao fantástico universo dos quadrinhos. No Brasil, personagens de personalidades brasileiras ganharam destaques no mundo, como “A Turma da Mônica” (Maurício de Sousa) e “O Menino Maluquinho” (Ziraldo), entre outros.
 
 
 
 
 
Os Quadrinhos no Brasil
Durante muito tempo, a produção de histórias em quadrinhos se limitava a produção de originais estrangeiros, sobretudo americanos. Os personagens brasileiros surgem com o lançamento das primeiras revistas nacionais, como O tico-tico e o Suplemento Juvenil.
A Turma da Mônica
O Tico-tico(1905) foi a primeira revista brasileira de história em quadrinhos. Ela tinha entre seus fãs declarados Rui Barbosa e Carlos Drummond de Andrade. A revista trazia diversas histórias e personagens, além de adaptações de clássicos da literatura na forma de quadrinhos. 
O Amigo da Onça

Em 1939, o Grupo Globo de Roberto Marinho lança a revista Gibi, com histórias de diversos personagens. A publicação fez tanto sucesso, que "gibi" virou sinônimo de revistas em quadrinhos. Amigo da Onça: Lançada em 1943, na revista O Cruzeiro, a principal revista brasileira na época.
Os autores de história em quadrinhos são geralmente grandes artistas, todos de notável habilidade técnica, que conseguem transformar a imagem fixa em uma linguagem. 
Como fazer um gibi
Para desenhar os quadrinhos é preciso, além da inspiração, conhecer algumas técnicas
Se você tem uma idéia incrível para uma história em quadrinhos, já está a meio caminho de conseguir fazê-la. Mas há etapas a serem cumpridas antes de seu gibi ser um sucesso. Veja.
1. Criação dos personagens
 Dos protagonistas aos tipos secundários, o autor precisa planejar tudo, para não cair em contradição mais tarde. O ideal é ter em mente cada personagem, com a personalidade, o aspecto físico, o estilo das roupas, os vícios e as virtudes. Nessa fase, o artista deve desenhar cada um dos tipos em posições variadas e em expressões faciais bem marcadas. Treinando o seu traço não haverá perigo de, ao longo da história, o personagem ficar irreconhecível.

2. Argumento e roteiro
 O argumento é a idéia geral da história, com começo, meio e fim
. Quando é trocado em miúdos, tem-se o roteiro, que deve ser planejado quadro a quadro. Nessa fase as páginas são diagramadas, as cenas descritas e os diálogos finalmente definidos.

3. Desenho
A lápis, as linhas de todos os elementos das páginas são marcadas ­ personagens, cenários, balões (já no caso dos textos, escritos a lápis), onomatopéias (palavras que reproduzem sons naturais, como Tchibum! Pou! Crás! ) e os contornos dos quadrinhos.

4. Letras
Com tinta nanquim (os alunos podem usar uma caneta hidrográfica preta de ponta fina), o texto dos balões e as onomatopéias são finalizados. Os profissionais trabalham com páginas cujo espaço para letras já vem pré-marcado. Um erro muito comum para quem está começando é entusiasmar-se demasiadamente e desenhar todo o quadrinho antes de decidir o texto que acompanhará a imagem. Quando chega a hora de preencher os balões, descobre-se que o espaço é curto. Aí é tarde. Planeje, então, o desenho e o texto simultaneamente. O melhor modo de fazer isso é checar e rechecar o seu roteiro.

5. Arte-final
Como as letras, os demais elementos gráficos recebem a tinta preta, cobrindo cuidadosamente os traços a lápis e corrigindo eventuais falhas. Você pode optar por usar caneta ou pincel. Para dar efeito de luz e sombra, pode-se hachurar ou pontilhar. Nos quadrinhos de autor, o arte-finalista e o desenhista são a mesma pessoa.
6. Cor
A última etapa antes da impressão do gibi é a colorização dos quadrinhos. Os desenhistas profissionais vêm usando cada vez mais programas gráficos de pintura por microcomputador. Na classe, os alunos podem optar entre os lápis de cor, as canetinhas ou outras técnicas de pintura que já tenham sido trabalhadas em sala de aula.
  
 
 
 
 
Fonte:  http://fabianaeaarte.blogspot.com/2011/05/historia-em-quadrinhos.html
 
 



 

quinta-feira, 14 de março de 2019

Lendas

Lendas são narrativas transmitidas oralmente pelas pessoas com o objetivo de explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. 
Para isso há uma mistura de fatos reais com imaginários. 
Misturam a história e a fantasia.
As lendas vão sendo contadas ao longo do tempo e modificadas através da imaginação do povo. 
Ao se tornarem conhecidas, são registradas na linguagem escrita.
Do latim legenda (aquilo que deve ser lido), as lendas inicialmente contavam histórias de santos, mas ao longo do tempo o conceito se transformou em histórias que falam sobre a tradição de um povo e que fazem parte de sua cultura.
Características de uma Lenda:
  • Se utiliza da fantasia ou ficção, misturando-as com a realidade dos fatos.
  • Faz parte da tradição oral, e vem sendo contada através dos tempos.
  • Usam fatos reais e históricos para dar suporte às histórias, mas junto com eles envolvem a imaginação para “aumentar um ponto” na realidade.
  • Fazem parte da realidade cultural de todos os povos.
  • Assim como os mitos, fornecem explicações aos fatos que não são explicáveis pela ciência ou pela lógica. Essas explicações, porém, são mais facilmente aceitas, pois apesar de serem fruto da imaginação não são necessariamente sobrenaturais ou fantásticas.
  • Sofrem alterações ao longo do tempo, por serem repassadas oralmente e receberem a impressão e interpretação daqueles que a propagam.


Fonte:  https://www.infoescola.com/redacao/mito-ou-lenda/

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terça-feira, 4 de dezembro de 2018