Lendas Catarinenses


Santa Catarina tem muitas histórias para contar. Cada região, de acordo com a sua cultura, cria suas histórias e personagens.


Conheça algumas lendas de Santa Catarina:


 Florianópolis:


       Que Floripa é conhecida como a “Ilha da Magia” muita gente sabe e é até justificável pelo tanto de praias paradisíacas e lugares mágicos em cada canto da ilha. Porém, o nome não vem apenas de suas belezas naturais, mas de seu rico folclore e lendas que envolvem de bruxas a lobisomens em locais muito frequentados por turistas.



As Bruxas

         Florianópolis também é conhecida como “a ilha da magia”, e não é a toa. O mito da bruxa é tão antigo como a atual Santa Catarina. De uma forma geral, acredita-se que as bruxas vieram para Florianópolis, na época da colonização açoriana, de navio, quando estas, junto de escravos negros e pessoas doentes, eram banidas da Europa. Também acreditava-se que a sétima filha mulher de um casal, seria bruxa, a menos que fosse batizada pela irmã mais velha.
        Os antigos contam que a bruxa era má. Suas vítimas eram sempre crianças, animas pequenos, lavouras em crescimento. É o que dizem os moradores mais antigos na ilha. Outros contam que, para descobrir uma bruxa é muito simples: tira-se todos os móveis da sala da casa, e aí, bem no meio, a dona da casa deve repetir três vezes, bem alto o nome da mulher que ela acha que é bruxa e que é vizinha ou está por perto. Daí a pouco, se esta mulher é mesmo bruxa, vai aparecer e perguntar, fingindo inocência: "A senhora me chamou, vizinha?".E o melhor mesmo, segundo os moradores da ilha, é rezar o Pai-Nosso e a Ave-Maria toda sexta-feira às 18:00h, e andar sempre com alho no bolso, para proteção, pois a bruxa de hoje não tem qualquer aparência especial. É uma mulher comum, que pode ser até uma moça bonita, não voa em vassoura e não tem chapéu pontudo.


 Salão de Festas das Bruxas de Itaguaçu






           Reza a lenda que as bruxas vivem disfarçadas no meio da população manezinha. Uma delas participou de uma grande festa da alta sociedade e contou para as amigas como foi.         
           Elas se empolgaram e resolveram todas fazer uma grande festa para as bruxas da região, sem precisar de disfarce nem nada. O local escolhido foi a praia de Itaguaçu, na parte continental de Florianópolis.
          O único excluído da festa foi o Diabo, porque ele fedia a enxofre e as obrigava a beijar o seu rabo como sinal de respeito e poder. O problema é que uma das bruxas contou pra ele sobre o que as outras estavam fazendo. Furioso, ele foi até a praia e, no auge da festa, transformou a todas em pedras.

Lobisomens em Ratones



        O distrito de Ratones é famoso por suas histórias com lobisomem (ou lobisome, como diz o manezinho). Diz a lenda que havia uma senhora casada com um filho e, quando o marido se ausentava à noite, ela ia dar banho no filho numa gamela (uma espécie de bacia).   

            Porém todas as vezes tinha um cachorro chato que tentava morder o pobre garoto no caminho para o banho, ela botava ele pra correr, mas o cachorro teimava em voltar. Um dia a senhora reagiu mais violentamente e deu uma pancada no bicho. Ele ficou enfurecido e, antes de ir embora, rasgou a saia da mulher e fugiu para dentro do mato. 

          Na manhã seguinte a mulher ficou surpresa ao ver os fiapos de sua saia presos nos dentes do marido, que ainda dormia.A lenda do lobisomem diz que o filho mais velho deve batizar o mais novo para acabar com a maldição, mas de acordo com a história manezinha uma boa pancada na cabeça também resolve, pois o homem perdeu o encantamento depois disso.


A Joaquina da Praia

            Essa não envolve seres fantásticos, mas a história é triste e dá nome a uma das praias mais famosas da Ilha da Magia. Na verdade são duas histórias: uma é que Joaquina era uma jovem muito bonita que chamava a atenção de todos e se apaixonou por Alberto, um pescador.         

                  Depois de perder a mãe e o avô, a jovem foi até o amado pedir que ele não se aventurasse mais em alto mar. Ele lhe assegurou que essa seria a última vez. E foi mesmo. Alberto nunca mais voltou.

Joaquina passou o resto da vida cuidando de seu pai e andava todos os dias da Lagoa da Conceição, passando pelas dunas, até chegar à praia apenas para olhar o mar e lembrar do grande amor de sua vida. A jovem bonita que chamava atenção de todos já aparentava ser uma mulher sofrida na vida e um dia morreu nas areias da praia.
           A outra versão diz que Joaquina era uma senhora rendeira que morava numa casa à beira mar da praia. Era muito amiga dos pescadores e ensinava as mulheres a fazer renda e outros utensílios domésticos. Uma noite estava sentada nas pedras fazendo o seu trabalho e se distraiu com a beleza da lua. Veio uma onda grande e levou Joaquina para sempre.


A casa assombrada de Floripa 

 

          Em Florianópolis, num lugar chamado Monte Verde existe uma casa abandonada onde os moradores locais dizem ser assombrada. Contam eles que nessa casa vivia uma família (pai, mãe e duas crianças), e por um motivo desconhecido ele matou a esposa, depois os filhos e em seguida se enforcou. É um caso parecido com o de Amityville. Muitas famílias tentaram morar nesta casa, inclusive já foi usada como marcenaria, loja, oficina, pois tem um galpão grande junto à lateral da casa e outro aos fundos, mas ninguém conseguiu suportar por muito tempo.
       
Segundo eles, durante a noite, ouvem-se barulhos de copos e vidros quebrando, coisas arrastando, portas fechando e sons estranhos, além disso, as pessoas que moraram ali contam que viam pessoas desconhecidas andando pela casa ou até sentadas em suas camas durante a noite, fumando, conversando, rindo e em seguida desapareciam. Teve um caso de uma família que se mudou pra lá num dia e no outro dia pela manhã estavam sentados na calçada apavorados esperando alguém vir buscá-los .

      
Está abandonada há muito tempo, mas seu estado de conservação não é dos piores, pois não foi invadida por ninguém apesar de estar aberta. O atual dono da casa nunca mais apareceu, e não existe nenhuma placa de vende-se ou aluga-se no local.



Ingleses e Rio Vermelho  têm a lenda da Luz da Bota, ou Luz que Aparece. Contam os mais antigos que havia sempre uma luz vermelha por perto, que projetava a sombra de uma bota. Nunca fez nada a ninguém, mas os moradores jamais mexeram com ela.

Na Ilha do Arvoredo  há uma gruta, chamada de Gruta do Monge. Reza a lenda que apareceu um monge na ilha e foi encontrado pelos pescadores de Ponta das Canas e Canasvieiras. O monge curava e ensinava remédios. Até que um dia, assim como apareceu, desapareceu e nunca ninguém mais o viu ou soube notícias dele.



A garrafinha - Florianópolis - SC

                Uma mãe perdera o filho pequenininho e, cheia de amargura e desespero, não cessava de pranteá-lo dia e noite. Vivia debulhada em lágrimas.
                Teve então um sonho em que lhe apareceu o filhotinho amado, muito triste e aflito.
                Ela perguntou-lha a razão daquela mágoa.
                "- Minha mãezinha, - respondeu a criança - porque não alcancei ainda entrar no reino da glória!..."
                "-Mas, como, meu filho, se és um anjo, puro, sem pecado?"
                "- Sim, mãezinha, devido às tuas contínuas e copiosas lágrimas..."
                "- Eu te explico: Quando morre uma criança, ao chegar às portas do  céu São Pedro entrega-lhe uma garrafinha para nela recolher as lágrimas de sua mãe: se estas forem tão abundantes que façam transvasar a garrafinha, não logrará gozar logo da bem aventurança eterna.
                E é por isso que se aconselha às mães a se comedirem nas lágrimas aos filhos que morrem criancinhas.



Mula sem cabeça

      Acredita o nosso povo que as amásias ou concubinas de padres, quando morrem, transmutam-se (viram) em mula-sem-cabeça, isto é, neste animal desprovido dessa parte do corpo, mas podendo locomover-se facilmente e perseguir transeuntes fora de horas.       Conhece-se a mulher que é manceba de padre pelas faíscas de fogo que se lhe desprendem dos calcanhares, quando caminha à noite. O padre que tem amante, antes de subir ao altar para dizer a missa, excomunga as mulheres... Para se descobrir se determinada mulher é amante do vigário, lança-se ao fogo um ovo enrolado em linha com o nome dela e reza-se por três vezes esta oração:

A mulher do padre
Não ouve missa
Nem atrás dela
Há quem fique...
Como isso é verdade,
Assa o ovo
E a linha fica...

Se for verdade o ovo fica cozido e a linha sem ser queimada.


Lobisomem


        O Lobisomem ou Lambisome, como é conhecido entre a arraia miúda da ilha, é - segundo contam - o primeiro ou sétimo dos filhos de um casal, o qual tem um fado triste a cumprir. Tal qual a bruxa, para evitar-se essa desgraça, o irmão mais velho deve batizar o mais moço. A pessoa que carrega esse fado é, geralmente de físico pouco agradável: magro, encaveirado, macilento, de olhos fundos e de cabelos fouveiros. Dizem que ele sai à noite e dirige-se para uma encruzilhada passando a espojar-se onde outro animal o tivesse feito.    Dá-se ai a sua transformação tomando a forma de um animal, geralmente do cão. Passa então a percorrer, gemendo ou uivando, pelos caminhos transmitindo infelicidade a todos que encontra. Dizem que sua sina é percorrer entre meia-noite e o primeiro canto do galo sete cidades. Os cães o pressentem de longe e ladram, atemorizados.
            Em Ratones, certa vez, existia, uma senhora casada que tinha um filho. Todos os dias, logo que o marido se ausentava, ela ia banhar a criança numa gamela. Ao fazê-lo, aproximava-se um cachorrinho, que tentava morder o menino. Ela o enxotava, mas o animal teimava em voltar. Certo dia, ela não se conteve e bateu no bicho que, enfurecido, avançou para ela e rasgou-lhe em tiras a saia de baeta que usava. Ao levantar-se, na manhã seguinte, viu com grande assombro os dentes do marido cheios de fiapos da referida fazenda. Foi assim que ele, sendo um Lobisomem, perdeu o encantamento.



São Francisco do Sul



Hoje vamos revelar alguns dos mistérios de São Francisco do Sul, essa é a cidade mais antiga de Santa Catarina e a terceira cidade mais antiga do Brasil. Colonizada por franceses, espanhóis e açorianos, sua primeira ocupação, foi feita temporariamente por espanhóis por volta de 1553. Apesar de muitos acreditarem, não existem provas de que teria sido em São Francisco do Sul um dos pontos onde em 1504 a expedição de Binot Paulmier de Gonneville teria aportado.
Por se tratar de uma cidade tão antiga e histórica, São Francisco do Sul foi palco de muitos acontecimentos históricos e o local é repleto de ruínas das histórias que estão perdidas no tempo. 

Confira algumas dessas lendas:



Joinville


O casarão assombrado de Procópio Gomes



Procópio Gomes de Oliveira (1859-1934) foi um superintendente municipal de Joinville, cargo este equivalente a prefeito nos dias de hoje, além de deputado estadual e coronel da Guarda Municipal. No ano de 1913 ele construiu um grande casarão para abrigar sua família, aos fundos o terreno possuía ainda uma grande área com árvores e um tanque.
As lendas narram que escravos foram mortos no local, inclusive crianças, e por isso algumas pessoas dizem que sombras e sussurros são vistas e ouvidos durante a noite. Relatos ainda mais tenebrosos contam que no porão da casa é possível ouvir o choro dos bebês que morreram no local e que a antiga proprietária, esposa de Procópio, assombra a casa.



Lenda das Bicicletas Fantasmas




           Dona Dadi, uma senhora que morou em Joinville, resolveu me contar esta lenda e pediu para que eu postasse este causo na Internet:
          Em 2012, na cidade de Joinville, como os números de acidentes e de violências contra os ciclistas estavam aumentado rapidamente, algumas criaturas de luz resolveram fazer uma espécie de homenagem aos ciclistas mortos no trânsito. Então, em toda a rua em que um usuário de "bike" tinha morrido, estas pessoas resolveram colocar bicicletas pintadas de branco perto dos locais dos desastres.
       Dona Dadi tinha uma filha que faleceu atropelada por um caminhão, em 2010, enquanto andava de bicicleta, na esquina de sua casa. Assim, colocaram uma bicicleta pintada de branco perto do local fatídico.
          Quando chegou o Dia de Finados, Dadi passou pelo mesmo lugar e não viu a bicicleta. Logo, pensou que alguém tivesse roubado o monumento. Na hora, em que ela foi ao cemitério, chegou perto do túmulo da filha e disse:
          - Hoje, eu só queria ver você fazendo o que mais gostava.
         A noite esta senhora estava na janela da sala quando, de repente, viu sua filha falecida andando numa bicicleta branca, idêntica ao monumento que sumiu. Deste jeito, a mulher foi até a esquina e notou que a "bike" estava novamente no mesmo local. Porém, em cima do veículo tinha o seguinte bilhete:
         "- Mãe, realizei o seu pedido.
         - Mas, nestes dia de finados, muitas mães terão o seu desejo realizado: pois, os ciclistas mortos que foram homenageados com bicicletas brancas, voltarão do céu, pegarão estas "bikes" dos monumentos e darão voltas em frente as suas casas."
          A idosa, ao ler esta mensagem, emocionou-se. Então, no dia seguinte, surgiu o boato de que alguns ciclistas falecidos pegaram as bicicletas, dos monumentos, para passearem no Dia de Finados em Joinville. 

A origem da expressão “Égua”

Histórias que o povo conta:

          A expressão “Égua” era usada pelo carroceiro da antiga padaria Brunkow, que entregava pão nas casas, no tempo que Joinville era uma cidadezinha de 45000 habitantes.Para isso, o carroceiro, de nome Miguel, conduzia a carrocinha puxada por uma égua mansa muito inteligente. Ela sabia os endereços onde tinha que parar. Devido à mansidão do animal, não era preciso usar o chicote.A égua parava na casa, o Miguel descia da carroça, entregava o pão, e ao retornar, bastava gritar:Égua!, que o animal retomava a marcha até o próximo endereço. Esse grito era repetido diariamente em praticamente todas as ruas da cidade, tanto que ficou na memória do povo.A carrocinha ainda existe, pintada de laranja, com letras verdes, e está no galpão atrás do Museu Nacional de Imigração e Colonização. Isso foi nos períodos das administrações de Baltasar Buschle e Helmuth Fallgatter.

Lages: 

  A Lenda da Serpente do Tanque



        Nas segundas-feiras, no tanque, as lavadeiras debruçadas por sobre as tábuas, a torcer as roupas dos senhores coronéis e suas famílias, trabalhavam enquanto batiam aquele papo gostoso do dia-a-dia. Em meio a estes papos, as histórias iam sendo contadas e a lenda do tanque se repetia no palavreado simples das mulheres que ali lavavam suas roupas. A história contada era de que uma mãe solteira, para encobrir o fruto de sua vergonha, jogara a criança naquele tanque onde estavam a labutar. Estranhamente, todavia, a criança não morrera, mas se transformara numa cobra.
       Contavam elas que a cabeça da cobra permanecera ali no tanque e a cauda se encontrava no rio Carahá, estendida em todo o seu percurso. Nossa Senhora, a padroeira de Lages, ciente do hediondo crime praticado pela desnaturada mãe, prendia com os pés a cabeça da moderna hidra ao berço úmido da desgraça mítica, procurando assim evitar que a criança, transmutada em monstro, se revelasse ao mundo. No dia em que a Santa abandonasse esse propósito, a cidade seria totalmente tomada pelas águas, escapando somente a enchente, à cacimba da Santa Cruz. 
         Diversas vezes notou-se verídica a previsão, pois, quando era tirada a imagem da Santa de seu altar, na Catedral, mesmo em procissões, começava a chover torrencialmente, parecendo que o mundo iria se desfazer em água. Porém, bastava retornar a imagem da Santa ao seu altar, que, o sol voltava a brilhar, afastando-se assim a promessa do cumprimento do trágico cataclisma.
         O relato das mulheres lavadeiras se espalhou por toda a cidade e o medo se apossou de todos, vindo assim a fazer com que as mulheres nunca comparecessem sozinhas ao tanque, sempre iam acompanhadas ou em grupos. Ninguém se atrevia a passar a noite naquele ermo, porque, ao lado do coaxar dos sapos, ouvia-se plangente e lúgubre, o grito de um ser perdido em angústia e desesperança.



Bombinhas 


Piratas, naufrágios e tesouros

                Inúmeros devem ter sido os piratas e corsários que passaram por estas águas calmas e protegidas, à procura de abrigos naturais, mas são poucos os registros oficiais. Um desses fatos remonta a 1591, quando o sanguinário Thomas Cavendish de origem inglesa, esteve por aqui de passagem, após saquear a cidade de Santos.
                Outro episódio data da década de 1850, quando houvera grande movimentação de navios piratas, corsários e negreiros na região.
                Já os naufrágios não foram raros, com algumas embarcações de grande porte, tais como o patacho português Flor do Porto (1885 - Entre a Ilha do Arvoredo e a Ilha do Macuco); o vapor brasileiro Orion (1912 - Ilha do Macuco); o navio de passageiros O Rio ( 1926 - Ilha do Macuco) e o cargueiro Lili (1957 - Ilha de Gales). Este último, com importante acervo histórico, recuperado e exposto no Museu e Aquário Marinho do CEMAR em Bombinhas.
                Todo esse passado motivou a população local a contar estórias e lendas sobre tesouros, como o caso do navio espanhol, que no início do século XIX realizou um desembarque e sepultamento na Praia do Cantinho, em Zimbros (Praia da Sepultura).
                Tempos depois teria retornado para buscar o caixão, que segundo contam, ao invés de conter um cadáver, estava repleto de moedas de ouro e prata e de pedras preciosas.


A Cruz da Praia de Fora 


             Dizem que dois homens após terem encontrado uma cruz na praia de Quatro Ilhas ficaram tão impressionados que resolveram fincá-la no mesmo local onde a acharam. Segundo os moradores e pescadores daquela região, após esse acontecimento, realizaram um lance (pesca) de tainhas jamais visto tal a abundância. Desde então, todos os anos, no dia 3 de maio, alguns pescadores adornam a cruz com flores e fazem pequenas preces, para que haja sempre a mesma fartura na pesca da tainha. Com o passar do tempo, a cruz de madeira foi se deteriorando, sendo substituída por uma cruz de concreto.

Santa Catarina realmente é cheia de entantos...Quer saber mais clique nos links:

http://www.lendas-de-santa-catarina.noradar.com/index.htm

http://horadesantacatarina.clicrbs.com.br/sc/geral/lendas-da-nossa-gente/noticia/2013/11/confira-historias-de-arrepiar-da-grande-florianopolis-4340894.html



Nenhum comentário:

Postar um comentário